segunda-feira, 23 de agosto de 2010
ONDE ESTÁ A MOTIVAÇÃO?
Um dos grandes dilemas que aflige as organizações empresariais de um modo geral tem sido responder ao seguinte questionamento: O que e como fazer para manter e/ou aumentar os níveis de motivação dos profissionais? Por que algumas pessoas são motivadas e outras não?
Motivação é um estado mental. Isto significa dizer que está preferencialmente se manifestando na mente de um indivíduo, portanto é algo intrínseco, parte de dentro para fora. Como o dinheiro é um estimulo que vem de fora, fica fácil concluir que ele por si só não motiva ninguém.
Isso fica muito claro quando encontramos pessoas muito ricas, que tiveram carreiras brilhantes e encontram-se a beira da morte. Ou até mesmo pessoas que se salvaram de um seqüestro ou de um grave acidente. Elas são unânimes em afirmar que o dinheiro, a fortuna, por si só, não é um fator de realização ou motivação.
O cantor Rod Stewart ao ser indagado se o dinheiro muda as pessoas, disse: Não, não muda. Pois, um idiota sem dinheiro, ainda será um idiota quando o tiver.
Dinheiro é um reforçador social que serve para alcançar objetivos e concretizar sonhos, mas, viver só em função dele, sem se ater para outras coisas é um tanto quanto complicado.
Há inúmeros exemplos de empresas que partiram para um melhoramento salarial sem se preocuparem com outros aspectos como clima organizacional, oportunidades de desenvolvimento e crescimento e benefícios e deram com os burros n’água , pois em pouco tempo o aumento salarial virou pó e os problemas da desmotivação continuaram.
Para finalizar diria que a verdadeira motivação acontece quando sentimos o prazer de realizar algo importante, isso sim não tem preço, pois tão importante quanto ganhar fortunas é o legado que se deixa, em termos de contribuição e crescimento das empresas em que atuamos.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Dicas para fazer uma reunião bem-sucedida
Apenas um terço tende a ser produtiva; interrupções, falta de foco e assuntos paralelos são pontos críticos
Evite marcar reuniões desnecessárias e não envolva mais gente do que é preciso
Você sai das reuniões com mais problemas que soluções? Pois saiba que não é a única pessoa a passar por esse drama. Paulo Queija, diretor da MQS Consultoria, aponta o problema em diversas organizações: “O que ocorre muito nas empresas são reuniões sem pautas pré-estabelecidas ou com um gasto tremendo de tempo na montagem do PowerPoint a ser apresentado”, diz Queija.
Para Christian Barbosa, autor do livro “Estou em Reunião” (Editora Agir) e fundador da consultoria Triad OS, ainda não há no Brasil muita preocupação em valorizar o tempo utilizado em reuniões, enquanto empresas nos Estados Unidos, por exemplo, já investem na formação de profissionais focados em conduzir e otimizar esses encontros. “Apenas um terço tende a ser produtiva”, conta ele, que ainda completa: “Interrupções, assuntos paralelos, duração excessiva e piadinhas não deveriam acontecer nas reuniões. Quanto menos reuniões e pessoas envolvidas, melhor”.
O consultor Antônio Luiz Mendes, sócio-diretor da filial carioca da Dale Carnegie Training, concorda. Convidar profissionais e não permitir que eles participem é um dos erros mais comuns cometidos hoje em dia. “Se eu convoco uma reunião, é para saber o que está acontecendo e discutir soluções; se eu quero apenas comunicar uma decisão, a melhor opção é mandar um e-mail”, afirma Mendes.
Confira algumas dicas para conduzir uma reunião produtiva:
Verifique a necessidade da reunião
Apenas marque uma reunião caso não seja possível tratar o assunto por e-mail, telefone ou até mesmo por meio de uma conferência online.
Marque com antecedência
Agende a reunião com antecedência e encaminhe o que será discutido. Dessa forma, as pessoas poderão se preparar para a discussão de ideias.
Convide apenas as pessoas necessárias
A importância da reunião não é determinada pelo número de pessoas envolvidas nela. Convide apenas as pessoas essenciais e “chave” que representem um núcleo.
Busque a objetividade
Abra a reunião apontando o objetivo do encontro e não tenha medo de interromper – com delicadeza, para que o outro não se sinta mal – sempre que o foco for perdido.
Fique de olho no relógio
Determine o horário de início e término da reunião e se organize para cumpri-los.
Não abra com assuntos polêmicos
Inicie a com pontos mais simples e deixe os assuntos mais complexos para serem discutidos no final.
Diga "não" para a conversa paralela
Você deve pedir a atenção dos envolvidos sempre que ocorrer um bate-papo isolado. Piadinhas e brincadeiras também são dispensáveis e só causam confusão.
Registre as ideias e propostas
Faça um resumo oral das decisões que foram tomadas e quais serão os próximos passos.
Evite marcar reuniões desnecessárias e não envolva mais gente do que é preciso
Você sai das reuniões com mais problemas que soluções? Pois saiba que não é a única pessoa a passar por esse drama. Paulo Queija, diretor da MQS Consultoria, aponta o problema em diversas organizações: “O que ocorre muito nas empresas são reuniões sem pautas pré-estabelecidas ou com um gasto tremendo de tempo na montagem do PowerPoint a ser apresentado”, diz Queija.
Para Christian Barbosa, autor do livro “Estou em Reunião” (Editora Agir) e fundador da consultoria Triad OS, ainda não há no Brasil muita preocupação em valorizar o tempo utilizado em reuniões, enquanto empresas nos Estados Unidos, por exemplo, já investem na formação de profissionais focados em conduzir e otimizar esses encontros. “Apenas um terço tende a ser produtiva”, conta ele, que ainda completa: “Interrupções, assuntos paralelos, duração excessiva e piadinhas não deveriam acontecer nas reuniões. Quanto menos reuniões e pessoas envolvidas, melhor”.
O consultor Antônio Luiz Mendes, sócio-diretor da filial carioca da Dale Carnegie Training, concorda. Convidar profissionais e não permitir que eles participem é um dos erros mais comuns cometidos hoje em dia. “Se eu convoco uma reunião, é para saber o que está acontecendo e discutir soluções; se eu quero apenas comunicar uma decisão, a melhor opção é mandar um e-mail”, afirma Mendes.
Confira algumas dicas para conduzir uma reunião produtiva:
Verifique a necessidade da reunião
Apenas marque uma reunião caso não seja possível tratar o assunto por e-mail, telefone ou até mesmo por meio de uma conferência online.
Marque com antecedência
Agende a reunião com antecedência e encaminhe o que será discutido. Dessa forma, as pessoas poderão se preparar para a discussão de ideias.
Convide apenas as pessoas necessárias
A importância da reunião não é determinada pelo número de pessoas envolvidas nela. Convide apenas as pessoas essenciais e “chave” que representem um núcleo.
Busque a objetividade
Abra a reunião apontando o objetivo do encontro e não tenha medo de interromper – com delicadeza, para que o outro não se sinta mal – sempre que o foco for perdido.
Fique de olho no relógio
Determine o horário de início e término da reunião e se organize para cumpri-los.
Não abra com assuntos polêmicos
Inicie a com pontos mais simples e deixe os assuntos mais complexos para serem discutidos no final.
Diga "não" para a conversa paralela
Você deve pedir a atenção dos envolvidos sempre que ocorrer um bate-papo isolado. Piadinhas e brincadeiras também são dispensáveis e só causam confusão.
Registre as ideias e propostas
Faça um resumo oral das decisões que foram tomadas e quais serão os próximos passos.
Dicas para elas!!! Futebol: sobreviva ao Brasileirão!
Como lidar com o fanatismo dele pelos jogos semanais sem desgastar a relação
Futebol é a paixão do brasileiro, mas não de todos. Para as mulheres que não gostam do esporte e convivem com maridos e namorados fanáticos, os campeonatos podem provocar desentendimentos. Toda semana ele vai ao estádio, encontra os amigos para assistir aos jogos ou simplesmente interdita a sala de casa e monopoliza a televisão. Para evitar que o gramado vire campo de batalha, montei um guia de sobrevivência ao futebol. Afinal, o Campeonato Brasileiro - com jogos às quartas e domingos - vai até o fim do ano, mas as disputas continuam por outros títulos: Alagoano, Carioca, Paulista, Copa do Brasil, Libertadores...
- Nem pense em brigar pelo controle remoto, bobagem! Aproveite a TV do quarto para curtir aquele programa de “antes e depois” que você tanto ama.
- Ele vai ao estádio? Tente ir junto e se divertir também. Pode ser bacana extravasar com a galera. Mas atenção para a etiqueta na geral: nada de namoricos, apelidinhos e pedidos de atenção -- não seja chata. Ah, e vale também optar por uma roupa confortável e zero sexy.
- Transforme a noite do futebol no seu vale night - a sua noite autônoma. Aproveite para sair com as amigas que, como você, não gostam de acompanhar o time do marido ou namorado.
- Faça do jogo pela TV um programa seu e dele: preparem petiscos para comer vendo a partida e espalhe almofadas na sala. Dica: ficar fazendo mil perguntas durante a partida é muito chato.
- Ok, você não quer nem chegar perto do futebol? Faça uma atividade só sua nos mesmos dias dos jogos. Assim você aproveita os momentos separados em um curso ou academia de ginástica, por exemplo.
- Fique sozinha. Leve um livro para um local mais quieto da casa e aproveite o silêncio. Essa sensação é deliciosa e pouco experimentada pelos casais.
Futebol é a paixão do brasileiro, mas não de todos. Para as mulheres que não gostam do esporte e convivem com maridos e namorados fanáticos, os campeonatos podem provocar desentendimentos. Toda semana ele vai ao estádio, encontra os amigos para assistir aos jogos ou simplesmente interdita a sala de casa e monopoliza a televisão. Para evitar que o gramado vire campo de batalha, montei um guia de sobrevivência ao futebol. Afinal, o Campeonato Brasileiro - com jogos às quartas e domingos - vai até o fim do ano, mas as disputas continuam por outros títulos: Alagoano, Carioca, Paulista, Copa do Brasil, Libertadores...
- Nem pense em brigar pelo controle remoto, bobagem! Aproveite a TV do quarto para curtir aquele programa de “antes e depois” que você tanto ama.
- Ele vai ao estádio? Tente ir junto e se divertir também. Pode ser bacana extravasar com a galera. Mas atenção para a etiqueta na geral: nada de namoricos, apelidinhos e pedidos de atenção -- não seja chata. Ah, e vale também optar por uma roupa confortável e zero sexy.
- Transforme a noite do futebol no seu vale night - a sua noite autônoma. Aproveite para sair com as amigas que, como você, não gostam de acompanhar o time do marido ou namorado.
- Faça do jogo pela TV um programa seu e dele: preparem petiscos para comer vendo a partida e espalhe almofadas na sala. Dica: ficar fazendo mil perguntas durante a partida é muito chato.
- Ok, você não quer nem chegar perto do futebol? Faça uma atividade só sua nos mesmos dias dos jogos. Assim você aproveita os momentos separados em um curso ou academia de ginástica, por exemplo.
- Fique sozinha. Leve um livro para um local mais quieto da casa e aproveite o silêncio. Essa sensação é deliciosa e pouco experimentada pelos casais.
domingo, 8 de agosto de 2010
Exercícios em jejum: pode?
Comer algo leve antes de malhar segue sendo a atitude mais correta
Quem está querendo perder peso já sabe muito bem que é preciso combinar exercícios com dieta. Ao comer menos, se ingere uma quantidade menor de calorias e, ao praticar atividades físicas, é possível gastá-las.
Com base nessa equação simples de entender, alguns apressadinhos na corrida pelo corpo ideal resolvem pular o café da manhã e suar a camiseta ainda em jejum. Mas será que todo esse sacrifício vale a pena?
“Depende da intensidade do exercício”, responde o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky. Ele esclarece que o exercício em jejum pode trazer mais prejuízos do que benefícios, se realizado na dose errada.
Especializado em medicina do esporte, Werutsky apresentou uma palestra sobre o tema no 22º Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e Esporte, em Curitiba (PR).
Fôlego
O segredo do exercício para quem está realizando uma dieta com redução calórica está no controle da intensidade. Ela deve ser de leve a moderada, e não pode passar de uma hora por dia. Uma caminhada, por exemplo, deve ser feita sem que a pessoa chegue a ficar ofegante.
“Tem de conseguir conversar durante o exercício, caso contrário a intensidade está muito elevada”, afirma o médico.
E se estiver mesmo elevada, o que acontece? O primeiro sinal é uma queda no desempenho da atividade. “É como acelerar um carro no ponto-morto, o atleta não vai avançar”, comenta.
O objetivo do esforço em quem aposta na dobradinha “menos comida e mais exercícios” é queimar aquelas gordurinhas indesejadas. Se a intensidade está elevada demais, no entanto, elas podem permanecer ali, quase intactas, enquanto o desgaste vai todo para a massa muscular.
Isso acontece quando o exercício usa toda a reserva de carboidratos complexos do músculo, o chamado glicogênio muscular. Sem essa reserva de energia, o organismo começar a se utilizar da proteína muscular para se manter funcionando. Ou seja, ele passa a queimar a massa magra, a massa muscular, em vez de gordura.
Bom para o gordo, ruim para o obeso
O exercício em jejum, no entanto, apresenta bons resultados em pessoas com sobrepeso. “O organismo retira a gordura do músculo, e o músculo repõe essa gordura usando as reservas do tecido adiposo (os pneuzinhos indesejados do corpo)”, descreve o nutrólogo.
Mas atenção: obesos não usufruem do mesmo benefício. “O músculo tem dificuldade em funcionar na pessoa obesa”, afirma Werutsky. O processo benéfico a quem tem sobrepeso acontece de forma mais lenta nos obesos. Assim, eles acabam queimando menos gordura ao realizar a mesma atividade física. Em contrapartida, sofrem uma perda maior de água.
“Parece que eles estão emagrecendo, mas é apenas água que perderam”, conta.
Preparo
Você pode acordar, escovar os dentes e sair para caminhar sem comer nada. O exercício em jejum é válido, dentro de algumas condições, mas precisa ser feito com algum preparo. O primeiro deles é um bom jantar na noite anterior. Se você comeu pouco e acordou com muita fome, nada de exercícios antes de se alimentar. Isso pode colocar a saúde em risco. Fadiga e câimbras fazem parte do desjejum de quem desobedece a essa regra.
O sintoma seguinte também é desagradável: tontura. Podem ocorrer até desmaios. Outra recomendação médica é aumentar a atividade física gradualmente, sem nunca ultrapassar uma hora de caminhada, feita com intensidade leve a moderada.
“O importante é ter em mente que não é a refeição feita ou não feita antes do exercício que vai definir o resultado da atividade física. Emagrece que tem um balanço energético negativo nas 24 horas do dia”, resume o nutrólogo.
Como lidar com crises de raiva das crianças
Ataques de raiva podem ser "chamados" para que os pais entrem na função deles - e sua repetição depende da reação dos adultos
A reação dos adultos diante do choro, da birra e do esperneio é o que determina se a cena vai se repetir com frequência ou não
Nestas horas, a primeira sensação que se tem é a de vergonha pelo escândalo em público, mas isso não ajuda em nada. O importante é manter a calma e lembrar que ser mãe não é fácil – é preciso deixar de lado sua própria frustração e educar.
A raiva infantil é desencadeada por um desejo não atendido. Os bebês já sentem isso quando estão com fome e a mamada não vem, têm mais frio do que gostariam ou o brinquedo não faz tudo que desejam. “Desde bebê já se pode ensinar a esperar um pouco para ter suas necessidades saciadas, como a não ficar o tempo todo no colo que mais gosta. Assim, quando contrariada em outras questões, a criança terá mais tolerância”, sugere a psicóloga infantil Patrícia Serejo.
Até aprender a se expressar, a criança usa o que sabe fazer: chora e se contorce, e às vezes fica até difícil de segurá-la. Nesta fase, os pais já podem ir conversando, dizendo coisas como “tem que esperar um pouquinho, a mamãe está acabando de fazer a sopa”. “A questão do tempo de aprender a esperar é um fator fundamental. É tarefa dos pais ensinar gradativamente que a realidade não se adequa às crianças, mas são elas que devem se adequar a realidade”, explica a psicóloga especializada em psicanálise para crianças Adela Stoppel de Gueller.
O que fazer
Com o tempo, as crianças passam a gritar, se jogar no chão, chutar ou bater nas pessoas ou nos móveis e, algumas vezes, até se agredir. A agressividade pode vir de um modelo que se tem em casa ou de um amiguinho ou priminho que consegue o que quer fazendo escândalo. Contudo, é a partir da reação dos pais à crise de raiva que a criança opta (ou não) por se comportar assim em situações semelhantes. “Quando percebe que seu desejo é atendido após a crise de raiva, ela aprende que a crise leva à obtenção do que ela deseja”, alerta Patrícia Serejo.
Se a mãe diz que não vai comprar um brinquedo, mas acaba cedendo ao berreiro armado logo em seguida no meio da loja, por vergonha, o pequeno vai entender direitinho a mensagem: birra funciona! E, seguindo este caminho, mais do que sofrer durante a infância de seu filho, você corre o risco de criar um adulto incapaz de lidar com as frustrações.
Na hora da crise de raiva, se for possível, os pais devem sair de perto da criança. Assim, eles têm uma chance de respirar fundo, se acalmar e tomar uma decisão mais consciente. Nas situações em que ela não pode ser deixada sozinha, tire-a do ambiente – é o caso, por exemplo, de uma loja de brinquedos.
Seja firme, mas não tente falar mais alto. “É preciso dialogar com muita paciência, amor e carinho nessas horas. Ofereça conforto dizendo ‘percebi que você está bravo, mas vamos nos acalmar para eu entender’. O embate de quem grita mais alto forma um ciclo de raiva sem crescimento algum”, diz a psicóloga Daniella Freixo de Faria.
E se a crise de raiva colocar em risco a integridade física da criança ou de outra pessoa, é dever dos pais contê-la fisicamente. Mas atenção: isso é diferente de bater!
Causas
Apesar de muitas vezes parecerem a mesma coisa, a raiva é diferente da manha. Esta última pode vir de cansaço, sono ou fome, e deve ser respeitada. O jeito de diferenciá-las é conhecendo os hábitos do seu filho e excluindo cada uma das necessidades fisiológicas, atendendo-as: certifique-se de que a criança está bem alimentada, descansada e confortável.
A manha também pode ter causas menos nobres do que fome, frio ou sono. “A criança quer fazer o outro ceder apenas para ganhar a batalha. É um jeito que ela tem de provar que é importante e poderosa”, explica Adela Gueller. Já a raiva é mais primitiva, tem a ver com as necessidades e os desejos elementares. Às vezes as duas reações se misturam. Por isso, mais importante do que diferenciá-las é evitar o confronto.
Pode parecer uma birra sem fundamento, mas, na maioria das vezes, as crises não começam sem motivos. Pode ter sido uma injustiça, uma promessa não cumprida, uma sensação de vergonha ou mal estar. “Cada ‘não’ ou ‘sim’ tem que ser dito com muita responsabilidade. Seja honesto e genuíno com seu filho. Ataques são chamados para que os pais entrem na função deles”, lembra Daniella de Faria.
Crianças querem e precisam de orientação para seguirem seus caminhos. Não ignore simplesmente uma crise de raiva. Entenda por que ela aconteceu – talvez você tenha prometido aquele sorvete, mas ficou com pressa e nem sequer se deu ao trabalho de fazer a criança entender que não deu tempo de comprá-lo. “O objetivo da crise é fazer os pais entenderem porque eles estão bravos. Sendo compreendida, a raiva some”, promete Daniella.
As redes sociais engoliram você?
Karen Wojtowicz passa mais de 10 horas por dia no Twitter e comprou um celular com acesso a internet para poder postar da rua também
As redes sociais conquistaram os brasileiros. O país é um dos dez que mais acessam esse tipo de conteúdo e 87% dos internautas nacionais usam ferramentas como Orkut, Facebook e Twitter, de acordo com dados do IBOPE.
Os benefícios das novas mídias são inegáveis, elas tornaram possíveis encontros, reencontros, troca de informação, criação de movimentos globais, entre outros. Mas essa maravilha toda levanta também a questão do quanto essas redes podem dificultar a organização do tempo. Isso porque algumas pessoas se tornam reféns da vida virtual – “o que está acontecendo?”, pergunta o Twitter.
Quando a família, amigos e o chefe começam a reclamar do tempo gasto nas redes sociais é um sinal que o internauta pode estar passando dos limites. “Quando você percebe que atrasa prazos e compromissos, mesmo que seja chegar mais tarde no happy hour, porque ficou no computador é um sinal”, diz a psicóloga Luciana Ruffo, do núcleo de pesquisa em psicologia e informática da PUC de São Paulo. Segundo ela, a relação com as redes deixa de ser positiva quando a pessoa perde a noção do espaço onde está. “Em uma festa super divertida a pessoa está concentrada mexendo na internet do celular”, diz. “Muitas pessoas querem estar sempre disponíveis com medo que os conhecidos vão esquecer dela se não estiver online”, completa ela, que ressalta: o uso saudável das redes é positivo e aumenta a interface de contato com os amigos. O problema aparece quando a vida virtual complica o dia a dia.
Sobrecarga no trabalho
O excesso de navegação nas redes sociais pode afetar a produtividade, relações afetivas e tirar o foco de atividades diárias, o que preocupa até as empresas sobre como lidar com esse novo tipo de navegação dos usuários. “Hoje em dia quem não está em nenhuma rede está desconectado do mundo. É importante estar antenado, mas é preciso também analisar quais os benefícios de cada perfil virtual”, avalia a especialista em comportamento corporativo Daniela do Lago. Segundo ela, as redes sociais podem gerar um estresse extra quando atrapalham as funções do dia. “Viraram atividade de fuga. Quando a pessoa vai fazer um trabalho não muito gostoso, olha o Orkut antes de começar, posta algo no Twitter. Piscou e já perdeu meia hora. Se não tiver organização é possível passar o dia todo nesses espaços”, completa.
Quando passam muito tempo da hora de trabalho em redes sociais, é inevitável que as pessoas se sintam sobrecarregadas ao final do dia ou acabem trabalhando até mais tarde para compensar o tempo. “As redes complicam porque são consumidoras de tempo. É bom que as pessoas participem, que as empresas não bloqueiem o acesso, mas há que educar para não ficarem de bate papo por lá“, aponta Lucia Freitas, blogueira e consultora em mídia social. “Você entra uma vez por dia no começo, meio ou fim do expediente, resolve seus assuntos e tchau”, diz ela, que trabalha de casa e precisa de disciplina com as redes.
Internet na palma da mão
A compulsão pelo relacionamento virtual também se explica pela facilidade de acesso a internet. Com celulares de última geração e computadores portáteis, as pessoas conseguem postar fotos das férias enquanto tomam sol na beira da piscina e checam e-mails enquanto conversam pessoalmente com outras pessoas. Quem já não se viu conversando com alguém que estava vidrado no visor do telefone?
Eduardo Passadiço posta mensagem no Twitter durante a sua festa de aniversário
O administrador de empresas Eduardo Passadiço, de 31 anos, assume que usa o Twitter e o Messenger pelo celular até quando dirige – o que, aliás, é proibido. “As pessoas se irritam e ficam preocupadas quando eu falo que estou escrevendo pelo telefone”, diz. Assim como ele Karen Calligaris Wojtowicz, 24 anos, diz que passa mais de 10 horas conectada ao Twitter. “Comprei um celular com internet só pra postar da rua. Amo twittar no ônibus, em todos os lugares”, conta. Segundo Daniela, a velocidade das informações na internet desperta a sensação que estamos sempre atrasados, desatualizados. “E aí queremos olhar tudo a todo minuto”, diz ela.
Uma pessoa engolida pelas redes sociais não consegue almoçar sem o telefone em cima da mesa, acorda no meio dá noite e olha seus perfis, fica conectada durante o happy hour, festa, jantar e não consegue se concentrar no que está fazendo. “A pessoa está no lugar mas não está presente. Sua atenção fica presa em outra coisa que está olhando pelo celular”, avalia Daniela. “Isso sim faz a gente ser engolido pela tecnologia. Ela tem que ser a favor e não escravizar”, completa. “Agora existe o Foursquare, meu mais novo vicio”, revela Karen, admitindo que amigos e namorado reclamam do tempo dedicado ao mundo virtual. “Ainda hoje comentam que lá vai a Karen tuitar”, diz.
Famosos caem na rede
Algumas celebridades são também muito populares em redes sociais e abrem sua intimidade e opiniões. E, assim como os anônimos, eles também cometem alguns excessos nas redes sociais.
Quase todo dia a cantora Ivete Sangalo escreve pelo Twitter e postou até uma foto no chuveiro usando uma touca de banho. O apresentador Otávio Mesquita, por sua vez, enviou uma imagem feita de seu celular na hora que ia fazer uma vasectomia. Outra ocorrência conhecida é do músico Lucas Lima, que escreveu em seu blog sobre o casamento com Sandy apenas uma hora após a festa.
Luciano Huck e Willian Bonner são globais muito presentes no Twitter, por onde falam também da vida pessoal. “As celebridades têm esses objetivos, o negócio deles é aparecer”, observa Daniela. A especialista em comportamento diz que de acordo com o seu perfil profissional é preciso selecionar de quais redes vale a pena participar e que tipo de informação é adequada postar. “Eu não falo se fui para a praia ou se estou com preguiça no Twitter que leva meu nome”, revela.
Irmãos alagoanos mostram o talento para a moda
Gêmeos de Tanque d’Arca já desenharam mais de 500 figurinos e sonham em ser estilistas
A semelhança entre eles vai além do fato de serem gêmeos univitelinos. Fernando Henrique e Luiz Felipe, 15 anos, nasceram no mesmo dia, na mesma hora e também têm em comum a paixão pela moda, pelo desenho. Os estilistas mirins, desde muito pequenininhos, começaram a produzir figurinos e, desde então, alimentam mais uma coisa em comum: o sonho de terem seus talentos reconhecidos.
Fernando e Luiz moram em Tanque d’Arca, município distante 107 km da capital alagoana, localizado no Agreste do Estado. Dedicados aquilo que mais gostam de fazer, os irmãos dividem o tempo entre os estudos e os desenhos.
De família humilde, os recursos utilizados para dar vida às modelos e aos figurinos feitos pelos gêmeos são simples: lápis grafite, caneta preta e lápis de cor. O papel é a folha branca mesmo, aquela velha conhecida em formato A4. E, na falta delas, até as folhas pautadas do caderno da escola servem para dar asas à imaginação dos meninos, que já conseguiu produzir mais de 500 figurinos.
Detalhes caprichados
Os desenhos são ricos em detalhes. As bonecas nunca estão sem bolsa, um acessório indispensável à mulherada. E se a estação é de inverno, roupas de frio nelas. São cachecóis, casacos e, se o tempo ainda não fechou, mas o clima não é de calor, cai bem um bolero com camiseta por baixo. E tudo isso, claro, sem esquecer dos saltos altos e das botas. Tem modelos desde o estilo casual, despojado, até o mais chique. Do teen aos looks glamorosos. De tudo eles dominam um pouco.
E o talento dos irmãos começou a ser descoberto ainda bem cedo. O despertar para a arte aconteceu quando os dois tinham apenas 5 anos e passavam parte do tempo da infância brincando de desenhar roupas e modelos. Com o passar dos anos a brincadeira ganhou ar de trabalho e eles já sabem qual profissão querem seguir para o resto da vida. “Quero ser um estilista famoso, ter uma grife com o nosso nome, confeccionar as peças e vender”, disse Luiz Felipe.
Já Fernando Henrique é um pouco mais tímido. Mas entre uma conversa e outra ele fala: “a gente ficava assistindo na TV os desfiles e programas de moda. Primeiro, eu queria fazer os desenhos iguaiszinhos, agora nós já sabemos criar os nossos próprios modelos seguindo a tendência da moda”, afirmou sem qualquer modéstia.
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