segunda-feira, 26 de julho de 2010

Polícia Comunitária chega à São Miguel dos Campos


Conceito de polícia comunitária foi tema dos debates durante uma semana em São Miguel

Seguindo o calendário de capacitações pelo interior do Estado, a Secretaria da Defesa Social, por meio da Gerência de Ensino Integrado, formou no último fim de semana, mais 63 promotores de polícia comunitária, em São Miguel dos Campos. A 2ª turma formada no município foi composta por policiais militares, guardas municipais e comunidade. O curso contou ainda com a participação de guardas de Jequiá da Praia.

Segundo a coordenadora do curso no município, Paula Cristine, dos inscritos, apenas dois alunos não conseguiram concluir as aulas, realizadas durante uma semana em horário integral, no auditório do Fórum do município. “A procura superou nossas expectativas, formamos esta turma com 63 alunos, o que já é um número grande, mas poderemos ,em breve, formar mais turmas no município”, afirmou.

A experiência do policiamento comunitário apresenta resultados positivos nos 27 estados brasileiros que aderiram ao modelo e em Alagoas a iniciativa é bem sucedida no Benedito Bentes, 1º território de paz a implementar o policiamento.

Para a gerente de ensino da Defesa Social, Sueli Cavalcante, fato que explica a grande procura dos operadores de segurança pública, pela capacitação é a obtenção de bons índices da experiência.

“O sucesso de procura por vagas acontece pelos bons índices demonstrados por meio dos projetos em andamentos em Maceió”, explicou Sueli.
De acordo com a gerente, a polícia comunitária busca es¬tabelecer sólida relação com a comunidade, além de levar a população a participar do processo de prevenção criminal.

Para o guarda municipal, José Robson, o trabalho diário em diversas situações já lembra a polícia comunitária. Entretanto, ser capacitado e conhecer a fundo o policiamento é imprescindível para um trabalho eficaz. “Mesmo antes de conhecermos qualquer conceito já desempenhávamos um trabalho de segurança a partir da comunidade e agora que conhecemos a filosofia, vamos difundir mais, porque entendemos que se existisse um trabalho de polícia comunitária aqui, em nosso município, no ano 2007, quando surgiu uma gangue chamada “Gangue dos Fios”, compostas por menores, teríamos evitado a morte de dois deles e a progressão criminosa dos demais”, ressaltou.

Para o diretor adjunto da Defesa Social, Aarão José, que durante o encerramento, representou o secretário de Estado da Defesa Social, a filosofia da polícia de aproximação ou comunitária está baseada num trabalho em parceria com a comunidade. “O trabalho de policiamento comunitário está baseado na iniciativa de um trabalho em que as pessoas passem a se conhecer e manter uma relação de amizade, confiança e respeito, buscando juntos soluções criativas para os problemas que afligem a sua comunidade”, esclarece o diretor.

Até o momento, a Defesa Social já habilitou mais de 2.400 alunos. Somente em 2010, foram capacitados cerca de 500 novos profissionais da segurança pública, como também líderes comunitários.

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