quinta-feira, 28 de julho de 2011
Novas regras para planos de saúde entram em vigor
Termina hoje o prazo que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu para as operadoras de saúde se adaptarem às novas regras de portabilidade de carência. A partir de amanhã, beneficiários de planos coletivos por adesão poderão mudar de operadora de saúde sem precisar cumprir novas carências.
Pelas novas regras, cerca de 5,14 milhões de beneficiários de planos por adesão se tornam aptos a mudar de operadora, segundo dados da ANS. Só do Estado de São Paulo, por exemplo, são 2,38 milhões de pessoas. Com essa resolução, a ideia da ANS é permitir que ocorra um fluxo maior de clientes entre as operadoras, aumentando a competitividade entre elas.
"As operadoras terão de criar estratégias para fidelizar os clientes. É um incentivo à boa prática de atendimento", diz Arlindo de Almeida, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), que representa cerca de 18 milhões de usuários de planos de saúde. Os clientes de planos coletivos empresariais, que representam cerca de 70% do mercado, e os de contratos anteriores a 1999 continuam sem o benefício.
Além de poder mudar de plano sem ter de cumprir novas carências, uma das principais novidades é o direito à portabilidade especial para beneficiários de planos que estão em crise financeira, sob intervenção da ANS. Até então, se essas pessoas quisessem mudar de operadora, teriam de cumprir carências. Outro avanço importante foi em relação à abrangência geográfica do plano, que deixa de ser empecilho para a migração. Isso quer dizer, por exemplo, que um portador de contrato de abrangência municipal poderá optar por um plano de abrangência estadual ou nacional.
Fonte: Uol
Vaias abrem caminho para Luiz Gustavo ex-CRB ganhar fama e vaga na seleção
Desde o início do ano, brasileiro defende o poderoso Bayern de Munique, uma das potências do futebol europeu.
Após o fracasso na Copa América-2011, o técnico Mano Menezes busca alternativas para melhorar a produção da seleção brasileira. Na convocação desta segunda-feira para o amistoso do dia 10 de agosto contra a Alemanha, o treinador optou por um nome praticamente desconhecido do torcedor: o volante Luiz Gustavo, do Bayern de Munique.
Natural de Pindamonhangaba, no interior paulista, o atleta segue a linha daqueles que tiveram a vida cercada de dificuldades até conseguir um lugar ao sol. Mas uma curiosidade consta no caminho do meio-campista. Empresário responsável por sua contratação pelo Hoffenheim, Thomas Federspiel teve a certeza em indicá-lo depois de uma partida em que Luiz Gustavo foi vaiado impiedosamente pela torcida do CRB-AL, na derrota em casa para o Santo André, pela Série B do Brasileirão de 2007.
"O Luiz Gustavo provou ser um jogador de caráter. O técnico o tirou de campo naquele jogo e, três dias depois, ele colocou na cabeça e disse que faria um jogão contra o Fortaleza. E fez mesmo. Depois, entendi o motivo das vaias: tinha vazado a notícia do interesse do futebol alemão", explica o agente, na época olheiro oficial do Hoffenheim.
Luiz Gustavo já vinha no raio de observação de Thomas Federspiel desde a rodada anterior da competição nacional. Aliás, o jogador estava na segunda passagem pelo CRB. Com 17 anos, depois de dois testes sem sucesso no Santos e abalado pela recente morte da mãe que quase o tirou do futebol, ele realizou uma peneira em São Paulo que o levou a Maceió. Inicialmente, o jogador não vingou.
Em seguida, partiu para o Corinthians Alagoano e também demorou a ganhar oportunidades. Chegou a atuar pelos desconhecidos Ipanema e Universal Futebol Clube. De volta ao Timão da Via Expressa, percebeu que teria de se esforçar para vencer na vida profissional.
O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians-AL, João Feijó, conta que Luiz Gustavo seguiu à risca a advertência de pessoas mais velhas para ganhar espaço no futebol. "Ele passou a treinar sozinho. Seu chute não tinha direção, então ele pegava a bola e treinava as finalizações de longe, sem ninguém no campo. O trabalho deu certo. Lá na frente, ele foi destaque no campeonato aqui com seis gols", recorda o dirigente, que foi além. "Quando chegou ao nosso clube, ninguém o valorizava. Depois, nós o oferecemos a Atlético-MG e Cruzeiro, que também não quiseram".
Aqueles que conviveram com Luiz Gustavo acreditam que a maior virtude deste desconhecido é a simplicidade. "Ele sempre foi uma pessoa séria e trabalhadora", conta João Feijó, que tem o mesmo discurso de Thomas Federspiel. "Era um jogador que ninguém acreditava, não teve nenhum clube de expressão que se preocupou em observá-lo. Trata-se de um atleta simples e, ao mesmo tempo, eficiente, era o perfil que procurávamos na época para o Hoffenheim", completa o empresário.
Ao Corinthians de Alagoas, Luiz Gustavo trouxe lucros importantes na negociação em definitivo com o Hoffenheim. O clube - que já teve o zagueiro Pepe (atualmente no Real Madrid, da Espanha) e o meia Deco (do Fluminense) em seu elenco - lucrou cerca de R$ 3 milhões com o volante convocado por Mano Menezes à seleção brasileira.
Desde o início do ano, Luiz Gustavo defende o poderoso Bayern de Munique, uma das potências do futebol europeu, com contrato assegurado até 30 de junho de 2015. Nesta nova transação, seus direitos já custaram R$ 33 milhões. Segundo Thomas Federspiel, a badalação de jogar no gigante alemão não mudou a postura do atleta.
"Ele sabe que não é um craque. Sua maior virtude na Alemanha foi se interessar pela língua, pela cultura, procurou entender o que os alemães queriam, ao contrário de alguns brasileiros que vão para lá e têm a mesma postura de quando estavam no Brasil. Ninguém fala mal dele por lá", encerra o empresário, que atualmente é o olheiro oficial do Bayer Leverkusen.
Fonte: Gazetaweb
Após o fracasso na Copa América-2011, o técnico Mano Menezes busca alternativas para melhorar a produção da seleção brasileira. Na convocação desta segunda-feira para o amistoso do dia 10 de agosto contra a Alemanha, o treinador optou por um nome praticamente desconhecido do torcedor: o volante Luiz Gustavo, do Bayern de Munique.
Natural de Pindamonhangaba, no interior paulista, o atleta segue a linha daqueles que tiveram a vida cercada de dificuldades até conseguir um lugar ao sol. Mas uma curiosidade consta no caminho do meio-campista. Empresário responsável por sua contratação pelo Hoffenheim, Thomas Federspiel teve a certeza em indicá-lo depois de uma partida em que Luiz Gustavo foi vaiado impiedosamente pela torcida do CRB-AL, na derrota em casa para o Santo André, pela Série B do Brasileirão de 2007.
"O Luiz Gustavo provou ser um jogador de caráter. O técnico o tirou de campo naquele jogo e, três dias depois, ele colocou na cabeça e disse que faria um jogão contra o Fortaleza. E fez mesmo. Depois, entendi o motivo das vaias: tinha vazado a notícia do interesse do futebol alemão", explica o agente, na época olheiro oficial do Hoffenheim.
Luiz Gustavo já vinha no raio de observação de Thomas Federspiel desde a rodada anterior da competição nacional. Aliás, o jogador estava na segunda passagem pelo CRB. Com 17 anos, depois de dois testes sem sucesso no Santos e abalado pela recente morte da mãe que quase o tirou do futebol, ele realizou uma peneira em São Paulo que o levou a Maceió. Inicialmente, o jogador não vingou.
Em seguida, partiu para o Corinthians Alagoano e também demorou a ganhar oportunidades. Chegou a atuar pelos desconhecidos Ipanema e Universal Futebol Clube. De volta ao Timão da Via Expressa, percebeu que teria de se esforçar para vencer na vida profissional.
O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians-AL, João Feijó, conta que Luiz Gustavo seguiu à risca a advertência de pessoas mais velhas para ganhar espaço no futebol. "Ele passou a treinar sozinho. Seu chute não tinha direção, então ele pegava a bola e treinava as finalizações de longe, sem ninguém no campo. O trabalho deu certo. Lá na frente, ele foi destaque no campeonato aqui com seis gols", recorda o dirigente, que foi além. "Quando chegou ao nosso clube, ninguém o valorizava. Depois, nós o oferecemos a Atlético-MG e Cruzeiro, que também não quiseram".
Aqueles que conviveram com Luiz Gustavo acreditam que a maior virtude deste desconhecido é a simplicidade. "Ele sempre foi uma pessoa séria e trabalhadora", conta João Feijó, que tem o mesmo discurso de Thomas Federspiel. "Era um jogador que ninguém acreditava, não teve nenhum clube de expressão que se preocupou em observá-lo. Trata-se de um atleta simples e, ao mesmo tempo, eficiente, era o perfil que procurávamos na época para o Hoffenheim", completa o empresário.
Ao Corinthians de Alagoas, Luiz Gustavo trouxe lucros importantes na negociação em definitivo com o Hoffenheim. O clube - que já teve o zagueiro Pepe (atualmente no Real Madrid, da Espanha) e o meia Deco (do Fluminense) em seu elenco - lucrou cerca de R$ 3 milhões com o volante convocado por Mano Menezes à seleção brasileira.
Desde o início do ano, Luiz Gustavo defende o poderoso Bayern de Munique, uma das potências do futebol europeu, com contrato assegurado até 30 de junho de 2015. Nesta nova transação, seus direitos já custaram R$ 33 milhões. Segundo Thomas Federspiel, a badalação de jogar no gigante alemão não mudou a postura do atleta.
"Ele sabe que não é um craque. Sua maior virtude na Alemanha foi se interessar pela língua, pela cultura, procurou entender o que os alemães queriam, ao contrário de alguns brasileiros que vão para lá e têm a mesma postura de quando estavam no Brasil. Ninguém fala mal dele por lá", encerra o empresário, que atualmente é o olheiro oficial do Bayer Leverkusen.
Fonte: Gazetaweb
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