quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Sesc inaugura galeria de artes em Arapiraca
Para tornar pública a diversidade artística de Arapiraca, o Sesc Alagoas realiza no dia 11 de setembro, às 19h, a abertura da exposição Imaginário Coletivo, que tem a participação de 11 artistas plásticos arapiraquenses ou radicados há muitos anos na cidade: Antônio Albério, Alan Carlos, Renan Padilha, Marcone Macedo, Dija, Sivonaldo Menezes, Marcelo Mascaro, Égide Amorim, Zenaide, Zeneide e Zenilda Petuba. Com curadoria de Vera Maurício, a mostra, que inaugura a galeria de artes do Sesc Arapiraca, tem como proposta evidenciar a diversifidade da produção artística contemporânea da cidade.
“Arapiraca sempre foi um grande celeiro de artistas. Para essa primeira mostra, optamos por convidar tanto artistas mais experientes quanto alguns novos talentos, embora todos já tenham realizado exposições em Alagoas e em outros estados”, explica a curadora, Vera Maurício, professora, formada em Educação Artística pela Universidade Federal de Pernambuco e radicada em Arapiraca.
A mostra Imaginário Coletivo fica aberta ao público até o dia 01 de outubro. A próxima exposição a ocupar a galeria Sesc Arapiraca, a partir da segunda quinzena de outubro, é Sobreluzes, da artista visual Myrna Maracajá, selecionada através de edital.
OS ARTISTAS
Antônio Albério
Nasce em Arapiraca, em 1969. Nos anos 90 começa a trabalhar com sucatas metálicas, transformando-as em esculturas de pequenas e grandes dimensões. Expõe em Maceió. Seguindo esta trajetória, o artista encontra na madeira a matéria-prima para a realização de obras artísticas e decorativas. Também desenha e pinta. Realiza exposições individual (Galeria Sesc Centro, Maceió) e coletiva no FESTA (Festival de Artes de Arapiraca).
Alan Carlos
Artista arapiraquense, inicia nos anos 80 sua caminhada para as artes. Na década seguinte ganha um prêmio no salão de artes plásticas de Arapiraca. Nesse mesmo período vai morar na Alemanha, onde se aperfeiçoa na carreira e realiza várias exposições pela Europa, na França, Alemanha e Itália. De volta ao Brasil, passa a morar no Recife e volta a pintar telas em grandes dimensões. Surge também o interesse pela escultura: em ferro, resina, massa plástica, entre outros materiais. Para o artista, a arte existe e é independente do criador.
Renan Padilha
Nascido em Viçosa, vive sua infância e adolescência em Penedo, mas, desde 1969, é em Arapiraca que o artista encontra o cenário ideal para sua produção artística. Expõe em vários estados do Brasil, entre eles São Paulo, onde passa a trabalhar com design de interiores. Em suas cerâmicas, potes, cabaças e bois, o artista geometriza seus traços, deixando as cores vibrarem num trabalho artístico e decorativo.
Marcone Macedo
Ainda quando criança, começa a pintar. Nos anos 90, firma-se como artista com desenhos e pinturas em telas. A partir daí não para mais de criar e produzir. Em 2009, participa de uma coletiva no FESTA (Festival de Artes de Arapiraca). Em 2009 faz sua primeira individual, na Galeria Sesc Centro, em Maceió. A identidade cultural nordestina é fonte de inspiração para o artista desenvolver seu processo criativo.
Dija
Autodidata, a inspiração do artista começa pelo desenho. Retratando pessoas anônimas e famosas, revela-se um artista realista. Seu trabalho rendeu homenagem, do Governo do Estado, em 2002, durante celebração ao cantor e compositor Djavan.
Sivonaldo Menezes
Desde cedo, o artista percebe sua vocação para as artes. Inicia com a pintura em tecido. Depois, começa a pintar em tela. É na arte sacra barroca, com seus arabescos, detalhes rebuscados e principalmente na riqueza do ouro, que o artista encontra sua satisfação pessoal e artística.
Marcelo Mascaro
Nascido no Recife, adota Arapiraca como sua cidade e fonte de inspiração. Passa por fases artísticas: surrealismo e figurativo. Retrata a natureza com sua série de beija-flores e agora entra na fase do abstracionismo.
Égide Amorim
Com uma carreira artística iniciada nos anos 70, a artista realiza várias exposições individuais e coletivas. Um grande marco na sua história artística é a pintura de uma tela ao vivo, durante um show de Hermeto Pascoal, no Teatro Deodoro, no projeto "Feira dos Sons". Além da pintura, também se dedica ao teatro e é orientadora da oficina "Grafismo indígenas", em papel, na aldeia Mata da Cafurna, em Palmeira dos Índios. O local a inspira para uma série de trabalhos e obras com a temática indígena.
Zenaide, Zeneide e Zenilda Petuba
Consideradas exímias escultoras arapiraquenses, as três irmãs arapiraquenses começaram a esculpir em pedra em 1993, por influência do mestre Zezito Guedes. Participaram de várias exposições pelo País e de feiras como a Artnor, em Maceió. Além de exposições, as irmãs têm suas esculturas no livro "Arte Popular Brasileira”, volume 2, entre 40 artistas de vários estados brasileiros . No Memorial da América Latina, em São Paulo, representaram Alagoas em mostra comemorativa aos 20 anos do Memorial.
SERVIÇO
Inauguração da galeria de artes do Sesc Arapiraca
Exposição Imaginário Coletivo
Artistas: Antônio Albério, Alan Carlos, Renan Padilha, Marcone Macedo, Dija, Sivonaldo Menezes, Marcelo Mascaro, Égide Amorim, Zenaide, Zeneide e Zenilda Petuba
Curadoria: Vera Maurício
Abertura: 11 de setembro, às 19h
Período: 11 de setembro a 01 de outubro
Visitação: terça-feira a domingo, das 12h às 18h
Entrada franca
Mais informações: 0800 284 2440
Em Maceió, Senac Alagoas sedia o Software Freedom Day 2010
Evento é realizado simultaneamente em diversas cidades do mundo
O auditório da Unidade Poço do Senac/AL, em Maceió (Rua Pedro Paulino, 77 – Poço), será sede no próximo dia 18, a partir das 9h, para o Software Freedom Day (SFD), o dia da celebração mundial do Software Livre e de Código Aberto (FLOSS - Free/Libre and Open Source Software). O evento é realizado desde 2004, simultaneamente em diversas cidades do mundo, e é coordenado globalmente pela Software Freedom International, uma organização sem fins lucrativos criada exclusivamente para esse propósito.
O objetivo do evento é promover os FLOSS, divulgando seus benefícios e vantagens, seja no ramo educacional, governamental, para uso doméstico ou empresarial, proporcionando igualdade de acesso ao conhecimento. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por meio do site www.al.senac.br, banner opção 2.
Entre os temas que serão discutidos durante o evento, estão: Software Livre e o Mercado De Trabalho, Cultura Livre, Inclusão Digital, Linguagens de Programação (Python, Bash, PHP, PERL, Outras), Redes Sociais, Banco de Dados, Cloud Computing, e Segurança para Usuários Domésticos. Mais informações: (82) 3313.5251.
O auditório da Unidade Poço do Senac/AL, em Maceió (Rua Pedro Paulino, 77 – Poço), será sede no próximo dia 18, a partir das 9h, para o Software Freedom Day (SFD), o dia da celebração mundial do Software Livre e de Código Aberto (FLOSS - Free/Libre and Open Source Software). O evento é realizado desde 2004, simultaneamente em diversas cidades do mundo, e é coordenado globalmente pela Software Freedom International, uma organização sem fins lucrativos criada exclusivamente para esse propósito.
O objetivo do evento é promover os FLOSS, divulgando seus benefícios e vantagens, seja no ramo educacional, governamental, para uso doméstico ou empresarial, proporcionando igualdade de acesso ao conhecimento. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por meio do site www.al.senac.br, banner opção 2.
Entre os temas que serão discutidos durante o evento, estão: Software Livre e o Mercado De Trabalho, Cultura Livre, Inclusão Digital, Linguagens de Programação (Python, Bash, PHP, PERL, Outras), Redes Sociais, Banco de Dados, Cloud Computing, e Segurança para Usuários Domésticos. Mais informações: (82) 3313.5251.
Pela 1ª vez, analfabetismo fica abaixo de 10% no país
Melhora, no entanto, foi de apenas 0,7% em 2 anos; Brasil tem 14,1 milhões de analfabetos
A taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais ficou pela primeira vez abaixo de 10% no Brasil, segundo dados da Pnad 2009 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados nesta quarta-feira (8).
Apesar disso, há pouco para comemorar: o país ainda tem 14,1 milhões de analfabetos (9,7% do total das pessoas nesta faixa etária), recuo de apenas 0,7% em comparação com 2008, quando 14,2 milhões de pessoas não sabiam ler e escrever.
A redução de 143 mil analfabetos no intervalo entre 2008 e 2009 equivale à população de uma cidade pequena no Estado de São Paulo, como São Caetano do Sul (região metropolitana). A maioria dos não alfabetizados (13,5 milhões de pessoas) possuem 25 anos ou mais, quase 93% do total.
A pesquisa, realizada anualmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que o combate ao analfabetismo beneficiou um milhão de pessoas em cinco anos, entre 2004 (15,1 milhões de analfabetos) e 2009 (14,1 milhões). Nesse caso, houve redução de 7% no número de analfabetos em todo o país.
Cerca de 20% da população com 15 anos ou mais enfrenta problemas com o analfabetismo funcional, segundo a Pnad. Eles têm menos de quatro anos de estudo completos e conseguem cumprir tarefas simples, como assinar o próprio nome, mas não são capazes de ler e escrever livremente.
Houve uma pequena redução de 0,3% na taxa de analfabetismo funcional entre 2008 e 2009. Já em um intervalo de cinco anos, a diminuição foi de 4% - os analfabetos desse gênero deixaram de ser um quarto da população.
Nordeste
O Nordeste - que inclui Estados como Ceará, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia - concentra 7,3 milhões de analfabetos, o maior número do país, segundo a Pnad. Mais de 40% deles têm 50 ou mais anos de idade.
Apesar disso, os Estados nordestinos são os que mais evoluíram no combate ao analfabetismo entre 2008 e 2009. Quase 140 mil pessoas que não sabiam ler já foram alfabetizadas.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, havia definido como meta o ano de 2020 para que o país acabe com o analfabetismo. Sua previsão é que a taxa chegue a 6,7% até 2015, em uma etapa intermediária.
A maior dificuldade está com a população idosa que vive em cidades pequenas ou na zona rural, afirmou o ministro na época. Outro problema é que muitas pessoas sem alfabetização têm problemas de visão - no programa Brasil Alfabetizado, por exemplo, 75% dos alunos não enxergam direito.
- Você cria a turma, alfabetiza o adulto e depois de um ano ou dois ele regride porque, sem o óculos, ele não vai ler.
A taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais ficou pela primeira vez abaixo de 10% no Brasil, segundo dados da Pnad 2009 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados nesta quarta-feira (8).
Apesar disso, há pouco para comemorar: o país ainda tem 14,1 milhões de analfabetos (9,7% do total das pessoas nesta faixa etária), recuo de apenas 0,7% em comparação com 2008, quando 14,2 milhões de pessoas não sabiam ler e escrever.
A redução de 143 mil analfabetos no intervalo entre 2008 e 2009 equivale à população de uma cidade pequena no Estado de São Paulo, como São Caetano do Sul (região metropolitana). A maioria dos não alfabetizados (13,5 milhões de pessoas) possuem 25 anos ou mais, quase 93% do total.
A pesquisa, realizada anualmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que o combate ao analfabetismo beneficiou um milhão de pessoas em cinco anos, entre 2004 (15,1 milhões de analfabetos) e 2009 (14,1 milhões). Nesse caso, houve redução de 7% no número de analfabetos em todo o país.
Cerca de 20% da população com 15 anos ou mais enfrenta problemas com o analfabetismo funcional, segundo a Pnad. Eles têm menos de quatro anos de estudo completos e conseguem cumprir tarefas simples, como assinar o próprio nome, mas não são capazes de ler e escrever livremente.
Houve uma pequena redução de 0,3% na taxa de analfabetismo funcional entre 2008 e 2009. Já em um intervalo de cinco anos, a diminuição foi de 4% - os analfabetos desse gênero deixaram de ser um quarto da população.
Nordeste
O Nordeste - que inclui Estados como Ceará, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia - concentra 7,3 milhões de analfabetos, o maior número do país, segundo a Pnad. Mais de 40% deles têm 50 ou mais anos de idade.
Apesar disso, os Estados nordestinos são os que mais evoluíram no combate ao analfabetismo entre 2008 e 2009. Quase 140 mil pessoas que não sabiam ler já foram alfabetizadas.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, havia definido como meta o ano de 2020 para que o país acabe com o analfabetismo. Sua previsão é que a taxa chegue a 6,7% até 2015, em uma etapa intermediária.
A maior dificuldade está com a população idosa que vive em cidades pequenas ou na zona rural, afirmou o ministro na época. Outro problema é que muitas pessoas sem alfabetização têm problemas de visão - no programa Brasil Alfabetizado, por exemplo, 75% dos alunos não enxergam direito.
- Você cria a turma, alfabetiza o adulto e depois de um ano ou dois ele regride porque, sem o óculos, ele não vai ler.
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